domingo, setembro 5

Já não tenho dedos pra contar 
De quantos barrancos despenquei 
E quantas pedras me atiraram 
E quantas atirei 
Tanta farpa, tanta mentira 
Tanta falta do que dizer 
Nem sempre é so easy se viver 
Hoje não consigo mais me lembrar 
De quantas janelas me atirei 
E quanto rastro de incompreensão eu já deixei 
Tantos bons, quantos maus motivos 
Tantas vezes desilusão 
Quase nunca a vida é um balão 
Mas o teu amor me cura 
De uma loucura qualquer 
Encostar no teu peito
E se isso for algum defeito por mim 
Tudo bem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário