quinta-feira, setembro 16

Ás vezes penso, será que só eu me importo com a vida alheia? E que tenho essa noção, de sempre dá para quem precisa, nem que seja um pedaço de pão. Se um dia eu não tiver mais quantidade o suficiente pra doar, eu divido o meu com ele. Somos todos iguais, na alma. Com capacidades diferentes, com destinos, lembranças, momentos, idéias diferentes. Mas me sinto mal quando passo por alguém que dorme em papelão, quando eu na minha casa, reclamo por tão pouco, tenho que olhar pro lado, ver o que é necessário, e oferecer aquilo que posso dá, e se eu não poder, vou dividir, vou fazer de tudo Sr. mendigo, pra ver você SORRIR. Isso mesmo que você leu, SORRIR! Não existe pra mim felicidade maior que essa. Me sinto bem, me sinto mais forte, sinto que aos poucos vou cumprindo o que tem no meu coração. Muita gente julga, fala mal, e não ajuda, pensa que esse mendigo pode comprar com a sua ajuda, um cigarro de maconha, ou álcool pra beber. Sinto muito, mas ele não poderá comprar drogas com comida, ou não. Ofereça comida, converse, sinta e olhe pra ele como você olharia pra uma modelo, pra um artista, afinal somos todos iguais. Pode ser que alguns deles sejam perigosos, cansados da vida, revoltados com o destino.. Mas, a única coisa que não tem jeito, é a morte.



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